A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que a continuidade dos serviços prestados pela Oi está assegurada, mesmo após a decretação de falência da tele pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 10.
Em nota, o regulador de telecomunicações ressaltou que os serviços em operação pela Oi passarão por um processo de transição e liquidação ordenada. A agência ainda destacou que, mesmo diante da insolvência da companhia, o Juízo reconheceu que é possível garantir a manutenção integral e eficiente dos serviços.
No caso dos serviços em operação pela Oi estão a manutenção de telefones públicos em cerca de 7,5 mil localidades, os serviços tridígitos de utilidade pública e emergência, além dos de interconexão. Também há contratos firmados com órgãos do setor público e clientes do setor privado.
A Anatel recorda que a decisão judicial também traz a possibilidade de venda da Oi para empresas interessadas em continuar com os atuais contratos e serviços.
“A Anatel seguirá acompanhando, de forma permanente, a execução das medidas determinadas pela Justiça e atuará para garantir a continuidade e a qualidade dos serviços de telecomunicações prestados à população”, frisou a autarquia.
Decreto
Nesta segunda-feira, 10, a juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decretou a convolação da recuperação judicial da Oi em falência. A decisão foi acompanhada de aval para continuação provisória das atividades da operadora, com gestão realizada pelo administrador judicial.
As ações da Oi derreteram na B3, com as ordinárias caindo quase 35% e as preferenciais desabando 47%. Os papéis da operadora lideraram as perdas na bolsa.
Vale destacar que, também nesta segunda-feira, as subsidiárias Serede e Tahto, de atividades de campo e telemarketing, respectivamente, tiveram os pedidos de recuperação judicial deferidos pela Justiça.
FONTE: TELETIME
